terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Aquisições 2011

 Canário Gloster ( macho )
 

                    
 Lipocromo Vermelho Mosaico (macho)



 
Canário Gloster ( macho )



Lipocromo amarelo mosaico (macho)



 
Canário Gloster ( macho )



 
Canário Gloster ( fêmea )



 
Canário Gloster ( fêmea )

Criação 2009/2010






Novas instalações


































Criação do Canário Gloster

À medida que se aproxima uma nova época de criação de canários, a selecção dos casais é da mais extrema importância. Estas selecções determinarão se nós continuamos a progredir, ou se caímos no retrocesso á medida que decorre a criação e a época das exposições avista-se. 
 O objectivo deve ser assegurar-se de que cada casal esteja bem "balanceado" e sempre acasalar Corona com Consort. Ao seleccionar casais, eu mantenho sempre na mente o que os criadores entendidos de Gloster dizem como certo: "fêmeas para o tipo e machos para a cor".  Assim as fêmeas de Gloster, se são coronas ou consorts, devem ser pequenas, redondas na forma do corpo, têm que ter as caudas curtas, cabeças bem formadas e no geral sejam do tipo bom. 
 Normalmente a qualidade das fêmeas criadas por nós é mais valiosa do que aquelas que são trazidas de outros criadores, pois na criação própria vai ser possível controlar a proveniência da fêmea, enquanto que uma fêmea desconhecida só vai ser possível avaliar a sua aparência exterior, nunca o que está "por dentro" (hereditariedade), não importa as medalhas, os pedigrees, etc, que lhe são mostrados, não há nenhuma garantia que uma nova fêmea trará muitos benefícios no seu plantel (pelo menos a curto prazo).
 Os machos de Gloster necessitam de ser curtos e robustos e devem ter a qualidade excelente da cor e da pena. Alguns pontos da escolha devem ser recordados:  um Gloster mais velho será ligeiramente maior do que um da ultima criação e os machos começarão a apertar a sua plumagem e a perder a sua forma á medida que a época de criação se aproxima. 
Como sempre, ao tratar dos casais de Glosters não é só as diferenças entre os machos e as fêmeas que precisam de ser consideradas, também temos que ter em linha de conta as duas diferentes formas do Gloster:  Coronas e Consorts.  A característica distinta do corona é, de facto, a sua coroa, a crista das penas na sua cabeça.  A coroa deve ser o mais redonda possível e a suas penas devem ser longas e ter  "boa inclinação". Todos nós criamos exemplares com a coroa vincada ou rachada, mas estes devem ser rejeitados aquando da selecção.  Se não, a falha pode ser passada sobre às futuras gerações. 
O Consort pode ser visto como uma ferramenta usada na produção dos coronas, assim a sua plumagem na cabeça necessita ser suficientemente larga para permitir dar forma aos coronas obtidos. Isto pode ser verificado empurrando as penas principais da cabeça de um Consort para a frente.  Use uma moeda de 5 cêntimos fazer isto: posicionando a moeda onde a corona estaria, se as pontas das penas estiverem projetadas na parte dianteira da moeda, você sabe que está com as linhas perfeitas para dar origem a bons coronas.  Embora não seja necessário que um Consort tenha uma cabeça muito grande, as sobrancelhas devem ter realce e largura ao longo dos olhos. Mesmo assim existem consorts com as cabeças pequenas, pouco largas e os olhos salientes sem sobrancelhas, que ganham concursos. Isto não é saudável para a selecção e aproximação ao standart definido pelas regras internacionais, isto porque muitas das vezes os juizes dão prémios a tais espécimes porque aquele é o tipo que têm nas suas próprias criações.  .
Período Ideal
A época que eu considero ideal para o acasalamento dos canários é do início da Primavera até o principio do Verão, porém quanto a este item há controvérsias pois outros criadores indicam outros períodos, mas o que devemos ter em mente é que não devemos iniciar o acasalamento em pleno inverno.
Iniciando o acasalamento
Este período é fundamental, pois sem ele podemos ter casais que não se dão muito bem, por isso costumo colocar as gaiolas do macho e da fêmea ao lado uma da outra para que o casal passe a se conhecer, a gaiola da fêmea deverá conter o ninho do tipo aberto e alguns pedaços de material para ela fazer o ninho ( pelos de cabra ). Se possuir mais de um casal faça o mesmo procedimento com todos os casais de forma que os pássaros não vejam os outros casais, para não tirar a atenção do companheiro que nós escolhemos.
Após percebermos que o casal se identificou  e que a femea começou o ninho, devemos juntar o casal para iniciar o acasalamento.
Postura
Após alguns dias do acasalamento a fêmea porá seu primeiro ovo, a quantidade varia de 3 a 5 ovos , sendo a média de 4 ovos.
Incubação
O período de incubação a partir do dia em que devolvemos os ovos verdadeiros ao ninho é de 13 dias em alguns casos chegando a 15 dias. Se após 17 dias os ovos não eclodirem, separe o casal e analize se todo procedimento foi feito correctamente, mas existem casos de machos que não fecundam determinadas fêmeas, tente uma mudança de casal.
Filhotes
Os filhotes deixam o ninho entre 25º e o 27º dia. Em alguns dias já estarão se alimentando sozinhos e poderemos separa-los dos pais e iniciarmos novo ciclo da reprodução com o mesmo casal.